História
No dia 16 de outubro de 1717, pescadores da vila de Guaratinguetá, na antiga Capitania de São Vicente, colocaram suas canoas no velho rio Paraíba com a finalidade de garantir o prato principal do banquete que seria servido no dia seguinte ao novo governador, o conde de Assumar. Depois de passarem o dia puxando para os barcos redes vazias, os pescadores foram desistindo um a um, restando apenas uma canoa com Domingos Alves Garcia, seu filho, João Alves, e seu cunhado, Felipe Cardoso. Os três resolveram tentar mais um pouco e, numa das redes recolheram uma pequena imagem sem cabeça. Jogaram a rede novamente, e trouxeram o que restava da estatueta. Os pescadores embrulharam as duas peças cuidadosamente e decidiram jogar uma última rede. Desta vez, recolheram muitos peixes. E continuaram a pescaria até o barco quase afundar. Os três pescadores voltaram para suas casas com a imagem e os bolsos cheios pela venda dos peixes. estátua da Nossa Senhora “Aparecida” foi colada com cera e colocada num altar de família, em agradecimento ao milagre dos peixes. Durante os 28 anos seguintes, a imagem da santa peregrinou por várias casas da família. Virou referência para outros moradores da Vila, que acorriam à casa do pescador e de seus familiares sempre que queriam pedir algo para a santa ou pagar uma promessa. Em 1745, a imagem foi levada ao altar de uma igreja construída no alto do Morro dos Coqueiros, conhecida hoje como Basílica Velha. Ali ela atraiu milhares de fiéis de todo o país, incluindo a princesa Isabel, que em 1888, durante sua segunda visita à basílica, deixou como ex-voto a coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis que cobre a cabeça da santa até hoje.
Localização: Basílica de Nossa Senhora Aparecida
Gênero: Arte sacra
Nenhum comentário:
Postar um comentário